O que fazer em Algodoal, Ilha de Maiandeua

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Algodoal é a vila mais famosa e procurada da Ilha de Maiandeua, que fica no município de Maracanã, no Pará. Sendo uma APA (Área de Preservação Ambiental) e banhada pelo oceano, venha saber o que fazer em Algodoal e seus arredores nesse post.

Como foi viajar sozinha pelo Pará

A vila de Algodoal, que era refúgio de muitas pessoas que queriam sossego e contato com a natureza, hoje é bem requisitada e pode ficar lotada. Nas férias de Julho e Ano Novo são as épocas em que quase não se comporta o tanto de pessoas que chegam por lá.

As ruas são de terra batida e a falta de sinal de celular pode ser um problema para quem não consegue se desconectar. Algumas pousadas possuem wi-fi, mas muitas vezes o sinal acaba sendo instável também.

As outras vilas do arquipélago de Maiandeua são: Camboinha, Mocooca e Fortalezinha.

Como chegar em Algodoal

Fui até a rodoviária de Belém e lá comprei passagem para a cidade de Marudá. O ônibus é da Viação Princesa Morena e custou R$ 34,00 num trajeto de mais ou menos quatro horas.

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Ele para muito ao longo do caminho e torna a viagem bem cansativa.

Uma outra opção é pegar a van que vai para Marudá e sai da rodoviária também, chegando bem mais rápido.

Chegando em Marudá, caminhei até o porto da cidade de onde saem os barcos para Algodoal.

Foram 15 minutos, mas no sol escaldante e de mochilão nas costas, parecia que eu estava andando por muuuito mais tempo.

Tem a opção de pegar um táxi também na rodoviária de Marudá por R$ 10,00 até o porto.

Cheguei 14:00 no porto de Marudá e em tese teria uma rabeta que sairia às 15:00, mas a maré estava baixa (no Pará tudo é controlado pela maré) e precisei esperar até 17h30.

O valor da rabeta Marudá x Algodoal é de R$ 10,00 e você compra lá na hora mesmo.

o que fazer em algodoal

Foi no barco que encontrei a dona de uma pousada e resolvi ficar em sua hospedagem.

A travessia até que é rápida, mas se o mar estiver agitado, balança demais (na volta foi horrível e quase passei mal).

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Quando descemos havia a possibilidade de contratar uma charrete para me levar até a pousada, mas fui andando mesmo, ela não é longe.

Não utilizei nenhum dia esse serviço, achei desnecessário, consegui fazer tudo tranquilamente a pé ou de barco.

Barco
Marudá x Algodoal:

Saídas: 09:00, 11:00, 13:30, 15:00, 17:30

Barco
Algodoal x Marudá:

Saídas: 06:00, 08:00, 10:30, 13:30, 15:00

Fiquei hospedada na pousada Encanto da Ilha e achei ótima, um café da manhã bom com tapioca e ovos feitos na hora, quarto confortável e ótima limpeza.

Sem falar na receptividade da dona que foi incrível comigo durante meus dias na ilha.

Existem outras opções de hospedagens com redários e campings também.

Algodoal me dando boas vindas.

O que fazer em Algodoal

Praia da Princesa e da Princesinha

A Praia da Princesa é a principal de Algodoal, onde nas férias se concentra um grande número de turistas.

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São quase 14km da vila de Algodoal até o fim da praia. No caminho para ela, você passará pela Praia da Princesinha, bem menor, mas também agradável.

Porém é na Princesa que possui vários quiosques com restaurantes, cadeiras, mesas, guarda-sóis e redes.

Minha viagem foi em setembro e peguei a ilha toda mega vazia, o que eu adorei. Portanto, na praia havia eu e mais um casal apenas.

Os quiosques estavam fechados, apenas um aberto, no qual me aloquei para almoçar.

Foi uma paz imensa estar ali, no meio daquela praia gigante e vazia.

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Como chegar: você pode ir de charrete (o que achei desnecessário) ou ir andando (o que eu fiz).

Foi super agradável a caminhada, embora o sol seja forte (só passar protetor, utilizar óculos e um chapéu).

Caso a maré esteja alta, em um pequeno pedaço do trajeto, você precisará atravessar de barquinho a remo, onde cobram R$ 2,00. Quando eu voltei, a maré já estava baixa e passei a pé.

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É só seguir reto pela praia, não tem erro.

Após atravessar o barco, você logo chegará na Praia da Princesinha e, continuando, chegará na grande praia da Princesa.

Lago da Princesa

Eu mesma acabei não conhecendo. Queria, porém como estava tudo deserto, me aconselharam a não ir sozinha.

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Para chegar no lago, que tem cor de coca-cola, é necessário fazer uma trilha que dizem ser puxada.

Há duas maneiras, pelas dunas (bem mais pesada de se fazer) e uma outra mais plana. Recomendam contratar guia.

Pedra da Chorona

Os moradores da ilha deram esse nome à ela porque viam água brotando da pedra, pensando que ela estava, de fato, chorando.

Como chegar: de barco.

Praia de Fortalezinha

Uma praia mega sossegada, na Vila de Fortalezinha, que é bem rústica. São poucos quiosques na praia, mas quando visitei estavam com ar de abandonados.

A dona da pousada que fiquei sugeriu que eu levasse um lanche, água e frutas do café da manhã para a praia pois lá não teria nada para comer e beber.

Ainda bem que segui seu conselho. Salvou meu dia.

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A praia tem uma tranquilidade imensa, gostei muito de conhecê-la e ficar “isolada” ali.

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Como chegar: existem três maneiras.

A mega econômica: andando. Porém a distância é bem longa e cansativa, tendo que dar a volta na ilha.

Econômica: Pegue um barco da Vila de Algodoal para a Vila de Camboinhas (R$ 10,00). Chegando, encontre um moto-táxi que te deixe em Fortalezinha e já combine com ele um horário para te pegar na volta (R$ 20,00 ida e volta).

A mais cara e mais rápida: pegar um barco (rabeta) direto da Vila de Algodoal para a Vila de Fortalezinha (R$ 150,00). Como eu estava sozinha, achei pesado pagar o valor que cobravam e optei pela opção anterior.

Quando você chegar em Fortalezinha, precisará atravessar de rabeta até a praia, mas aqui é menos de 05 minutos (R$ 3,00).

Casa do Carimbó

Saí mais cedo da praia e no desembarque da rabeta, comecei a andar à esquerda, chegando na Casa do Carimbó.

Que surpresa mais linda! Já fiz, inclusive, um texto sobre minha conversa com os rapazes que encontrei por lá nesse texto da Casa do Carimbó. Foi bem especial.

Por lá você pode entrar apenas para conhecer e, por sorte, conversar com quem estiver por lá, sabendo mais sobre a vida na região e o Carimbó em si.

Mas você também pode se hospedar ali, caso queira, ou simplesmente visitar em dias de roda de Carimbó.

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Um dos maiores compositores do Pará, Mestre Chico Braga, viveu na Ilha de Maiandeua.

O Carimbó é patrimônio da Amazônia e merece ser apreciado.

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Juliana Saueia

Juliana é atriz, escritora e bacharel em Direito. Vive com os pés na estrada e a cabeça em outros planetas.

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5 Comments

  1. Na minha próxima viagem ao Pará quero incluir Algodoal no meu roteiro. Já achava que seria uma viagem incrível e depois de ler essas dicas, aumentou a vontade de conhecer.

  2. Caramba a cada post que leio seu, sobre essa região mais aumenta minha ansiedade em fazer essa trip. Adorei saber o que fazer em Algodoal j á coloque no meu roteiro

  3. Luciana Trindade Campos

    Nossa, tô montando meu roteiro pra ir em Algodoal/Fortalezinha e que felicidade foi encontrar o seu post! Muito obrigada pelo seu relato, já vou aproveitar várias dicas ♥️

    1. Oi Luciana, ah que bom saber que meu post te ajudou! Espero que tenha momentos lindos em Algodoal e Fortalezinha, que a Ilha de Maiandeua te encante muito. Qualquer coisa, estou à disposição! Beijos

  4. RONALDO DE SOUSA MESQUITA

    Que legal sempre ter pessoas como vc ju saueia para divulgar os encantos da ilha de Maiandeua, que pena vc não ter curtido o carimbo nativo da ilha @climam estará sempre a disposição de todos para virem conhecer nossa ilha da magia e seus encantos

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