O que fazer no centro de Belo Horizonte

Chegamos ao fim dos posts sobre Belo Horizonte, e este é dedicado sobre o que fazer no centro da cidade, um lugar com muitos museus que eu simplesmente adorei.

E ainda pude aproveitar para conhecer essa parte num roteiro a pé, gastando pouco.

O que fazer no centro de Belo Horizonte

Nossa hospedagem foi no bairro Savassi, ótima para encontrar hoteis. Dali dá para fazer vários passeios a pé, seja para pontos turísticos, como para restaurantes e sorveterias.

Aliás, essa região conta com muitos barzinhos também. Ela é mega tranquila para caminhar, não tive medo em relação à segurança, mas é sempre bom tomar cuidado, né?

Praça da Savassi: seu verdadeiro nome é Praça Diogo de Vasconcelos. Pelo que percebi aos finais de semana ela enche de músicos e artesanatos.

O legal, na verdade, é explorar as ruas que atravessam a praça e escondem lugares fofos e ótimos de conhecer. Seja restaurantes, lojinhas, docerias, por ali tem muita coisa bacana de explorar. E o mais gostoso, tem bastante árvore por ali.

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O que fazer no centro de Belo Horizonte

Praça da Liberdade:

A praça central de Belo Horizonte, conhecida pelas suas palmeiras, fica em um espaço de lazer muito bacana e que me surpreendeu demais: o Circuito Cultural Praça da Liberdade.

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No entorno da praça, prédios que eram utilizados pelas Secretarias do Estado, hoje funcionam como espaços culturais imperdíveis. Alguns eu visitei e conto mais ali embaixo como foi, já os que eu não consegui conhecer (porque são muitos) vou listar agora.

O que fazer no centro de Belo Horizonte

– Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais Edifício Professor Luis de Bessa
– Centro de Arte Popular CEMIG
– BDMG Cultural
– Academia Mineira de Letras
– Museu Mineiro
– Arquivo Público Mineiro
– Casa do Patrimônio Cultural
– Horizonte Sebrae Casa da Economia Ativa
– Cefart Liberdade
– Casa Fiat de Cultura
– Palácio da Liberdade

No site Circuito Liberdade você encontra todos os sites específicos e horários de funcionamento de todos os espaços culturais. Agora vamos conhecer os que eu visitei.

CCBB:

O que fazer no centro de Belo Horizonte

Como outros Centros Culturais Banco do Brasil, o mineiro também possui uma rotatividade de obras e artistas bem grande. Ele possui três salas: a galeria, a sala multiuso e o teatro.

É gratuito para exposições, mas se quiser assistir alguma peça teatral, dança ou espetáculo musical o valor é de R$ 20,00 a entrada e R$ 10,00 o cinema, com opção de meia entrada.

Lá funciona, também, o conhecido Café com Letras das 10h às 20h, sendo que o CCBB funciona de quarta à segunda das 09h às 21h.

Quando visitei estavam celebrando 100 anos de Athos Bulcão, com mais de 300 obras do artista e de pessoas influenciadas por ele.

Com muita interferência na arte conectada com a arquitetura, ele possui obras no Sambódromo da Marquês de Sapucaí e no Palácio do Planalto.

Também foi auxiliar de Portinari na criação de sua obra na Igreja da Pampulha.

Para saber qual exposição cultural será exibida na data de sua viagem é só acessar o site do CCBB de Belo Horizonte.

Memorial Minas Gerais Vale:

Para mim, esse foi o melhor de todos!

O que fazer no centro de Belo Horizonte

É um museu interativo que nos traz a tradição mineira através de histórias. São 31 salas que combinam muito bem a tecnologia para nos ajudar a imergir ainda mais em toda narrativa.

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Como dizia Guimarães Rosa “Minas são várias” e aqui sentimos um pouquinho de algumas partes desse Estado tão incrível. São três pavimentos a percorrer no museu:

1º Pavimento: encontramos obras de grandes artistas mineiros como o próprio Guimarães Rosa, Carlos Drummond de Andrade, Sebastião Salgado e Lygia Clark.

Eu, fã incondicional do poeta gauche Carlos Drummond de Andrade que não quis ser farmacêutico para ser “fazendeiro do ar”, fiquei apaixonada pela exposição.

Entender o sertão de Guimarães Rosa, um “mundão de ausências” que é estranho mas nada mais é do que a gente mesmo… Pirei.

Nesse pavimento existe um café, um cyber lounge, uma sala de leitura e uma midiateca.

2º Pavimento: aqui contam a história mineira dentro da família, da política, da arte rupestre, da sociedade, das construções arquitetônicas, de territórios, de fazendas, das músicas, vilas e da história de sua capital.

Vemos a dura história dos moradores da capitania que “morriam de fome com as mãos cheias de ouro”.

O que fazer no centro de Belo Horizonte

3º Pavimento: nesse último piso vemos manifestações populares e folclóricas, do artesanato à arquitetura.

O que fazer no centro de Belo Horizonte

Espaço do Conhecimento UFMG:

Um local com exposições que te fazem aprender algo sobre o nosso planeta, um espaço da ciência mas também da arte.

Para ver as exposições é gratuito.

Já se quiser conhecer o Planetário o valor fica R$ 6,00 inteira. Abre de terça a domingo das 10h às 17h, sendo que aos sábados fica aberto até as 21h.

Quando visitamos estava exposta a Expedição Antártica, contando um pouco mais sobre o continente mais gelado da Terra.

Pudemos entrar em cápsulas sensoriais que simulavam como seria pisar lá, lidar com o vento, a neve e a escuridão que habita ali durante 06 meses do ano. Além de sabermos mais sobre os animais desse continente.

Pelas escadas do espaço, podemos acompanhar uma outra mostra que chama Da Janela Lateral, com influências do Clube da Esquina.

É bom saber a programação do Planetário antes de entrar, pois pode ser que não te interesse. Quando fomos, em nosso horário haveria apenas uma historinha infantil.

No Espaço do Conhecimento existe um terraço astronômico, onde podemos observar alguns astros por meio do telescópio, como a Observação Solar aos domingos das 11h às 13h e a Observação Noturna aos sábados das 19h às 21h.

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Em ambos os casos precisa retirar antecipadamente os ingressos. Para mais informações e futuras programações, acesse o site do Espaço do Conhecimento UFMG.

Museu das Minas e dos Metais – MM GERDAU:

Um museu que traz as riquezas de Minas Gerais através de recursos naturais.

Na exposição Minerais do Brasil aprendemos a história da mineralogia e vemos inúmeros tipos de minérios nacionais e internacionais.

São em torno de 400 espécies apresentadas no museu, praticamente um pouco de tudo que encontramos pelo Brasil.

É considerada a melhor coleção brasileira de minerais raros e algumas espécies são encontradas apenas em nosso país.

São 18 áreas expositivas com 44 atrações e tudo nos é apresentado de forma recreativa e muito bem explicada.

Muito fascinante ver ouro, diamante, cristais e muitas outras pedras preciosas. A Gi não queria sair dali, foi seu lugar preferido do dia.

Faz parte do Circuito Liberdade desde 2010 e fica aberto de terça a domingo das 12h às 17h40, com permanência até as 18h e nas quintas-feiras das 12h às 21h40 com permanência até as 22h. Na última terça-feira do mês abre das 12h às 16h40, com permanência até as 17h.

A entrada é gratuita.

São três pisos:

Térreo – Piso Liberdade: possui uma praça de convivência, um café, o Espaço Gerdau e a Druza de Quartzo (a maior e mais pesada peça do acervo mineral). Aqui fica, também, o guarda-volumes que você utilizará caso esteja com bolsa grande ou mochila. Não paga nada pelo uso.

1º andar – Minas: alguns personagens da história narram sobre as principais minas do Estado.

Aqui existem salas como a do Meio Ambiente, Chão de Estrelas, Miragens, Ábaco e exposições de vários minérios incríveis. É hipnotizante e lindo.

2º andar – Metal: demonstram a importância do metal para a humanidade.

Com salas interativas, que brincam com a tabela periódica e os elementos químicos, você pode medir a quantidade de substâncias minerais tem em seu corpo.

Algumas das salas aqui chamam-se Janelas para o Mundo, Língua Afiada e Vale Quanto Pesa.

Parque Municipal Américo Renné Giannetti:

Um parque bem central na capital mineira, gostoso para dar uma volta e descansar.

Tem pedalinhos, parquinhos e muito mais coisas para a família toda se divertir.

Igreja São José:

Essa igreja chamou minha atenção, ela é muito bonita e estilosa.

Acho que vocês já devem saber que eu não sou muito ligada em igrejas, principalmente aquelas repletas de ouro, mas essa eu gostei de ver a arquitetura.

Mercado Central:

Esse mercado é aquele em que turistas e belo-horizontinos irão se encontrar, de tão popular que é. Eu andei bem rapidinho por ele, comecei a passar mal de tanta gente ao redor e precisei ir embora. Uma pena.

O mercado funciona de segunda a sábado das 07h às 18h e aos domingos e feriados das 07h às 13h.

E claro que não vou deixar vocês na mão. Separei aqui três posts de outros blogs mineiros que vocês podem ler e entender como o mercado funciona:

Visita guiada ao Mercado Central de BH, pelo blog O Queijo Vai na Mala;
Post sobre o tradicional Café Dois Irmãos, do blog Explore Minas;
E a História do Mercado Central, no blog Mariana Viaja.

Mirante do Mangabeiras – Praça do Papa:

Eu acabei não visitando, mas por favor, tente incluir em seu roteiro. Ele não está no centro mas como esse é o último post, falo aqui mesmo pra vocês.

Pelas fotos que pesquisei nesse mirante vemos um pôr do sol incrível.

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Juliana Saueia

Juliana é atriz, escritora e bacharel em Direito. Vive com os pés na estrada e a cabeça em outros planetas.

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2 Comments

  1. Johnnie Lustoza

    Pra quem for ao centro de BH não deixe de almoçar no Roça Grande, um restaurante/armazém com comidas típicas mineiras, e melhor, feito com ingredientes e técnicas (de preparo) caipira. Fica perto do Mercado Central.

  2. Pelo visto não fui só eu que explorei o Museu da Vale! Amei relembrar BH Aqui

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