O que fazer no Recife, dicas da capital de Pernambuco

Viajar para o Recife foi uma surpresa maravilhosa, porque meu destino era a Paraíba, mas os voos estavam mais baratos chegando pela capital pernambucana.

Tem tanto o que fazer na cidade que meus dias em Recife foram muito curtos e deixaram um mega gosto de quero mais.

Como chegar no Recife

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Voei de São Paulo até Recife, que como já disse, era mais barato do que para meu destino final, a Paraíba.

Do aeroporto Guararapes saem vários ônibus para Boa Viagem e Pina (as áreas que os turistas geralmente se hospedam).

Porém, como contei nesse post sobre Olinda, fui direto para a cidade do carnaval, de Uber.

Quem vem de João Pessoa, recomendo pegar um ônibus, pois a viagem é super curta (é a menor distância entre capitais no Brasil) durando em torno de 02 horas a viagem e custa R$ 44,50 em média.

Você também pode verificar o trajeto entre as duas capitais pela Buser.

Da rodoviária, você pode pegar um Uber até seu hotel, mas já adianto que ela é bem longe da zona turística, ou se preferir, pode pegar o metrô que tem por lá até o aeroporto e dali pegar uma das várias opções de ônibus para onde precisar ir ou chamar um Uber mesmo.

Onde se hospedar no Recife

Eu decidi alugar um apartamento pelo Airbnb, pois o custo x benefício estava ótimo e eu ainda poderia cozinhar minha marmita e lavar minha roupa sossegada.

Pelo site ou aplicativo vocês conseguem filtrar se querem um espaço inteiro (ideal para casal ou mais pessoas racharem o valor que sairá bem em conta) ou apenas um quarto (que sai mais baratinho – tipo preço de hostel), colocando data e localização que preferirem.

Eu adoro e já utilizei desse site em várias oportunidades, com galera e sozinha.

Sempre leio os comentários de quem já se hospedou anteriormente pois acho um ponto essencial.

Booking.com

Toda vez que viajo, minha primeira opção para buscar hospedagem é o Booking.com, um site que é queridinho de muitos outros viajantes também.

Por lá podemos comparar os preços de várias hospedagens, desde um hostel até grandes redes hoteleiras, além de verificar tudo que cada acomodação oferece ao hóspede.

Há muitas opções de hospedagem com cancelamento gratuito, o que, particularmente, eu gosto demais e dou prioridade na hora de realizar minha reserva.

Outra coisa muito bacana, é que quanto mais você reserva por lá, vai conseguindo maiores descontos nas próximas vezes com o programa de fidelidade da Booking, o Genius.

Mar Hotel Conventions

Foto: Mar Hotel Conventions/Reprodução

Como eu iria voltar para casa partindo de Recife, reservei a última noite no Mar Hotel Conventions, que além de ser perto do aeroporto iria me proporcionar um café da manhã para voltar para São Paulo abastecida.

E eu adorei demais as instalações, para quem gosta de comodidade super indico o hotel.

Tem uma piscina que aparenta ser super deliciosa, mas quando eu estive por lá, além de ser apenas uma noite, estava chovendo então não vi ninguém aproveitando.

O wi-fi pegou super bem, consegui, inclusive, assistir Netflix pelo meu celular sem travar.

A cama é fabulosa, juro, queria dormir ali pra sempre!

E o café da manhã é muito bem servido, com sucos, diversos tipos de pães, leite, achocolatado, café, frios, frutas da estação deliciosas.

Eu realmente adorei o lugar, uma pena que não pude aproveitar melhor as instalações e explorar tudo direitinho. Paguei R$ 214,20 pela diária em 2018.

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Onde comer

Como eu já comentei, escolhi alugar um apartamento pelo Airbnb para economizar com comida, assim fiz a maior parte das refeições lá na cozinha mesmo, ainda mais porque havia um mercado bem pertinho.

Saí em duas ocasiões apenas para comer fora com uma moça que fiz amizade pelo grupo do Couchsurfing, mas foram lugares que eu adorei e recomendo muito para conhecerem.

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Rock & Ribs Lounge:

Um barzinho estilo pub, localizado no Armazéns do Porto no Recife Antigo, bem pertinho do Marco Zero, que aliás contém vários outros lugares que parecem gostosinhos para curtir a noite, principalmente num happy hour.

Quando fui tinha banda ao vivo tocando vários clássicos do rock, eu curto e adorei. Pedi uma costelinha suína maravilhosa e um drink super rock ‘n’ roll chamado Freddie Mercury.

O preço é parecido com do Outback.

Quintal Estelita:

Um ambiente super parecido com alguns barzinhos do bairro Vila Madalena aqui de São Paulo, com muitas mesas e cadeiras ao ar livre, bandeirinhas penduradas no teto, arborizado e com telão gigante.

Localizado em Boa Viagem, também conta com música ao vivo alguns dias da semana, quando eu fui tinha uma banda de forró.

Comi um hambúrguer que estava bem gostoso. Recomendo.

O que fazer no Recife

Praia de Boa Viagem:

Meus dias pela capital pernambucana eram muito corridos, então eu só vi a cara da praia quando cheguei, me instalei e resolvi tomar um açaí.

As placas na areia são bem claras: perigo de tubarão! Quem se arrisca entrar naquela água, que é linda, fica apenas na beirada porque os ataques realmente são reais.

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Ainda assim tinham bastante pessoas tomando um bronze por ali e os quiosques ficam lotados.

A orla é super gostosinha de caminhar e por lá ficam os principais hotéis.

Marco Zero:

Aqui marca o nascimento da cidade de Recife, num painel pintado no chão em um espaço público rodeado de coisas para fazer.

Está localizado no bairro Recife Antigo e para os viajantes que adoram fotos em letreiros das cidades que visitam, é aqui ao lado do marco zero que estará o da capital de Pernambuco.

Instituto Ricardo Brennand:

Ao chegar na entrada do museu, uma placa nos recepciona dizendo que foi eleito o melhor museu da América do Sul e uns dos TOP 25 do mundo.

Aqui contém obras do acervo de Ricardo Brennand, uma fundação sem fins lucrativos. Mas Juliana, quem é esse moço?

Vamos lá, Ricardo Brennand é um engenheiro e sua família é conhecida por seus negócios nas áreas de vidro, aço, cimento, porcelana e açúcar, e ele ao longo de inúmeras viagens pelo mundo foi colecionando objetos variados, em sua maioria armamentos.

Ele conta que tudo isso começou ao ganhar um canivete, ainda criança, de seu pai, e que esse presente despertou nele essa vontade incontrolável de colecionador.

E passeando pelo Instituto vemos inúmeros tipos do mesmo objeto, muito curioso.

Decidiu, então, fundar o instituto em homenagem à seu tio de mesmo nome “de quem herdara o bom gosto pelas artes e peças de antiguidade”, conforme nos conta uma das placas do museu.

Descontos para viajar!

Eu me surpreendi muito no local, realmente não esperava tamanha beleza.

Só fui visitá-lo porque todos que eu encontrava na cidade diziam que eu não podia deixar de ir.

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O estilo medieval das construções são um show a parte!

E elas são divididas em: Museu Castelo, Pinacoteca, Auditório, Jardins das Esculturas, Galeria (com exposições temporárias) e Biblioteca, onde podemos ver todo o tipo de arte, armas brancas e muitos outros objetos.

O que fazer no Recife

Abre de terça a domingo das 13h00 às 17h00, sendo a última entrada permitida até as 16h30.

Quando chegou perto das 16h00 a fila na bilheteria quadruplicou, por isso é bom chegar mais cedo.

O ingresso custa R$ 30,00 a inteira, de terça a sexta-feira e R$ 40,00 aos sábados, domingos e feriados, tem meia-entrada e crianças até 07 anos não pagam. (Preço atualizado em out/21)

Na última terça-feira do mês o acesso é gratuito para todos (exceto nos meses de janeiro, julho e dezembro).

Peguei um Uber até o local e custou R$ 25,00, visto que o Instituto é mais afastado da zona turística e central da cidade.

Parque de Esculturas de Francisco Brennand:

O que fazer no Recife

Outro local que não estava nem um pouco em meus planos, porém ao voltar do Instituto Ricardo Brennand decidi descer no Marco Zero e explorar o museus que estão ali perto.

Parei alguns segundos para sentir a vibe do lugar e ali em frente, em um arrecife foi construído esse parque de um outro membro da família Brennand, agora Francisco, artista plástico e primo de Ricardo.

O que fazer no Recife

É uma homenagem aos 500 anos do Descobrimento do Brasil e pode-se chegar até lá de barco que custa R$ 5,00 (já incluso a volta).

Cai de gaiato ali, mas adorei também, principalmente porque deu pra pegar um pôr do sol diferente na cidade, mas as esculturas de cerâmica que ele faz são peças muito peculiares do artista e agora sempre que vir algo feito por Francisco Brennand acredito que eu vá reconhecer na mesma hora.

Para quem quiser visitar mais obras do artista, vale a pena conhecer a Oficina de Cerâmica, um local que parece super bonito também (mas que eu não visitei) com jardins de Burle Marx.

Fica localizado no bairro da Várzea e parece valer muito a pena, fico chateada de não ter conhecido, mas meus dias eram muito poucos por lá.

Casa dos Bonecos Gigantes:

O que fazer no Recife

Na minha humilde opinião esse vale muito mais a pena do que o de Olinda, porém, na dúvida, entre nos dois rs.

Os personagens mais famosos estão aqui, bonecos que saem no carnaval de Olinda pesando de 15 a 20 quilos.

O que fazer no Recife

São levados sobre os ombros em cima da cabeça por duas madeiras que todos tem embaixo, como a turma da Copa (Neymar, Paulinho e outros jogadores, Tite, Galvão Bueno, Fernanda Gentil, etc), a Estátua da Liberdade, Yoda, Darth Vader, Rita Lee, Ariano Suassuna, Chico Science, Shakespeare, Beatles, Chacrinha, a turma do Chaves, o Papa (que é o único boneco que não sai de jeito nenhum dali, apenas para alguma comemoração religiosa quando a Igreja solicita), entre outros.

A entrada custa R$ 30,00 inteira mas quando eu visitei estavam cobrando R$ 15,00 de todos.

Ela fica a poucos metros do Marco Zero na Rua do Bom Jesus.

O que fazer no Recife

Caixa Cultural de Recife:

Bem em frente ao Marco Zero, fica esse prédio amarelo bonito com exposições temporárias mas que sempre vale a pena dar uma olhada, ainda mais por ser grátis.

Abre de terça à sábado das 10h às 20h e aos domingos das 10h às 17h.

O que fazer no Recife

Museu Cais do Sertão:

Um museu que, com muita dor no coração, não consegui visitar porque não cheguei a tempo e peguei ele fechado.

Ele conta a história e toda tradição do povo sertanejo brasileiro e deve ser tão rico de informações.

Abre de terça à sexta das 09h às 17h e sábado e domingo das 13h às 17h.

O valor do ingresso custa R$ 10,00 inteira, com direito a meia-entrada e grátis toda terça-feira. Fica no Armazem 10 pertinho do Marco Zero.

Paço do Frevo:

Outro local que eu não fui e choro por isso, queria muito mesmo ter conhecido mas o meu planejamento zero sobre Recife atrapalhou.

Um lugar para conhecer a historia do frevo e entrar em contato com a dança mais famosa de Pernambuco.

Ele fica localizado duas ruas atrás da Casa dos Bonecos Gigantes e o valor do ingresso é de R$10,00 inteira.

Praia dos Carneiros:

No blog Partiu Viajar tem um post incrível sobre Como chegar e o que fazer na Praia dos Carneiros.

É imperdível! Tire um tempo para ir até lá e curtir um visual lindo.

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Juliana Saueia

Juliana é atriz, escritora e bacharel em Direito. Vive com os pés na estrada e a cabeça em outros planetas.

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10 Comments

  1. […] tem muito potencial e fica meio que abandonada. As pessoas que chegam ali são, em sua maioria, de Recife e João […]

  2. […] que vibram e nos trazem alegria. Em minha viagem rumo à Paraíba, consegui vôos com milhas para Recife e decidi explorar um pouco de Pernambuco e esse local tão animado que via na televisão em meados […]

  3. Fernanda Souza

    Fiquei só uma tarde em Recife quando estava voltando da Praia dos Carneiros. Gostei das suas sugestões do que fazer em Recife. Fiquei interessada nessa Casa dos Bonecos Gigantes. Parece bem legal.

    1. Ah, eu amei a visita à Casa dos Bonecos Gigantes de Recife, até mais do que a de Olinda rsrs Vale a pena visitar.

  4. Morri de saudade de Recife ao ler seu post! essa cidade é mesmo maravilhosa e suas dicas estão ótimas! Tem muito o que fazer no Recife!

  5. Amei o roteiro de Recife, o mais completinho! Lendo seu texto fiquei ainda mais ansiosa para conhecer a capital de Pernambuco.

  6. Quando estive em Recife não conheci muita coisa que você listou aqui. Nós também usamos o aeroporto de Recife para ir para Porto de Galinhas e acabou virando uma viagem para Recife também.

    1. Acabei não conseguindo conhecer Porto de Galinhas, deve ser tão lindo.

  7. Pena que vc não foi no Museu Cais do Sertão, é de uma riqueza histórica surpreendente, bem interessante!

    1. Ahhhh, eu imagino quão incrível seja. Fiquei bem chateada de não conseguir visitar.

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