Saiba o que fazer em Socorro, uma cidade do interior de São Paulo, ótima para conhecer em um final de semana ou feriado.
O nome da cidade se deu em homenagem à sua padroeira Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Ela é banhada pelo Rio do Peixe que trouxe a possibilidade de muitos esportes de aventuras serem realizados ali.
Localizada na Serra da Mantiqueira e mais ou menos 130 km de São Paulo, Socorro faz parte do Circuito das Águas Paulistas junto com mais oito cidades: Águas de Lindoia, Amparo, Holambra, Jaguariúna, Lindoia, Monte Alegre do Sul, Pedreira e Serra Negra.
Como chegar e se locomover sem carro em Socorro/SP
Pegamos um ônibus na rodoviária do Tietê em São Paulo, pela Danubio Azul/ Bragança, até Socorro. O valor da passagem é de R$ 54,20 por pessoa. (Preço atualizado em out/21)
A Elen chegou na cidade antes que eu e minha irmã, e encontrou um taxista na rodoviária, fechando um pacote com ele para nos levar até o hotel e para os passeios que gostaríamos de fazer.
Achei o preço cobrado justo e não tivemos nenhum problema com ele.
Caso ache melhor alugar um carro na cidade para ter mais facilidade de locomoção e poder gerir seu próprio tempo, recomendo o site da Rentcars, eles fazem o comparativo entre várias empresas para que você possa analisar qual se adequa melhor à sua viagem.
Você pode escolher onde deseja retirar e também entregar o veículo (podendo ser em locais diferentes), além do mais sempre tem promoções e descontos exclusivos pelo site. Vale a pena conferir!
Onde se hospedar
Alugamos um quarto no Chalés Santa Catarina, e que lugar mais gostoso para se hospedar!
Em nosso quarto cabiam 04 pessoas, sendo uma cama de casal e uma beliche, também havia uma cozinha com vários utensílios, geladeira, fogão, super legal.
O banheiro estava bem limpo e do lado de fora havia uma mesa onde levavam nosso café da manhã, com uma rede para descansarmos.
Na área comum tem uma piscina que acabei não utilizando, bangalôs e uma sauna que entramos assim que chegamos em nossa primeira noite.
Adorei o espaço do chalé, uma delícia para relaxar bem no meio da natureza. Ele não fica no centro da cidade, mas como conseguimos fechar o pacote com o taxista, deu tudo certo.
Diária a partir de: R$ 480,00.
Como era meu aniversário, ainda ganhei uma massagem extremamente relaxante. A massagista era a melhor que já conheci.
Booking.comToda vez que viajo, minha primeira opção para buscar hospedagem é o Booking.com, um site que é queridinho de muitos outros viajantes também.
Por lá podemos comparar os preços de várias hospedagens, desde um hostel até grandes redes hoteleiras, além de verificar tudo que cada acomodação oferece ao hóspede.
Há muitas opções de hospedagem com cancelamento gratuito, o que, particularmente, eu gosto demais e dou prioridade na hora de realizar minha reserva.
Outra coisa muito bacana, é que quanto mais você reserva por lá, vai conseguindo maiores descontos nas próximas vezes com o programa de fidelidade da Booking, o Genius.
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O que fazer em Socorro/SP
Quando decidimos ir à Socorro, foi justamente pelas atividades radicais que a cidade oferece, mas como só tínhamos o final de semana, optamos por conhecer um dos parques que já englobaria muitas atividades em um só dia.
Parque dos Sonhos:
Na verdade é um Hotel Fazenda.
E caso você queira se hospedar por lá, acaba ficando mais a vontade para fazer as inúmeras atividades que o parque oferece, tendo direito a 04 refeições – café da manhã, almoço, café caipira e janta – acesso à piscina, sauna, salão de jogos e auditório. Tudo isso já incluso no valor das diárias.
Nós optamos em comprar apenas o Day Use que dá direito a visitar apenas um dia, com café da manhã, almoço e café caipira, acesso às áreas de lazer do hotel e 05 atividades de aventura, sendo uma delas aquática.
O valor é de R$ 250,00 (aos sábados, domingos e feriados) e R$ 200,00 (segunda a sexta exceto feriado) por adulto. Crianças de 05 a 12 anos pagam R$ 150,00. Pagamento somente a vista em dinheiro e cartão dependendo das condições climáticas.
Eles possuem também a modalidade de Visitação, onde paga-se apenas R$ 20,00 (aos sábados, domingos e feriados) e R$ 16,00 (segunda a sexta exceto feriado) apenas para entrar e tudo o que quiser fazer você paga a parte, seja atividades ou as refeições. (Preços atualizado em out/21)
Com o nosso Day Use deu tempo de aproveitarmos 04 atividades das 05 permitidas.
Fomos na tirolesa do Pânico, fizemos Rapel, Boia Cross, a Gi e a Elen foram na tirolesa voadora e eu fui fazer o Espeleoturismo.
As meninas queriam ter feito cavalgada, mas quando chegamos os horários já estavam esgotados. Por isso é bom chegar cedo.
Foi um dia muito divertido, minha primeira vez em todas essas atividades.
O que mais deu medo foi o Rapel pois eu não sabia nada desse esporte e estava insegura. Mandei, inclusive, a Gi primeiro, depois eu demorei três horas para criar coragem e por último a Elen se arriscou.
O Boia Cross foi super refrescante, ainda mais no calor que fazia, os monitores eram mega engraçados e faziam muitas palhaçadas com a gente, até me jogaram pra fora da boia.
A tirolesa deu um pouco de medinho, afinal ela vai de São Paulo até Minas Gerais (o parque fica na divisa das cidades de Socorro/SP e Bueno Brandão/MG), mas foi uma delícia e as meninas amaram ainda mais a voadora.
O Espeleoturismo eu adorei, sempre quis entrar em cavernas, me sujei toda de lama e valeu muito a pena ter um pouco da experiência. Só não recomendo para quem é claustrofóbico.
Mirante da Pedra Bela Vista:
Depois de tomarmos um banho bem rápido, ligamos para o taxista que nos levou até a Pedra Bela Vista para pegarmos o pôr do sol.
Não sei dizer se tem outra maneira de chegar até lá além de carro, pois o lugar é bem afastado do centro.
Na época pagamos R$ 10,00 na entrada por pessoa para ter acesso à pedra e demais locais. Por ali pode-se fazer rapel e outras atividades de aventura.
O clima lá em cima é muito agradável, tem um restaurante que estava tocando música ao vivo enquanto as pessoas sentavam-se nas pedras para apreciar o fim do dia.
A vista para a cidade começando a acender suas luzes e as montanhas ao redor deu um charme lindo.
Quando o sol realmente se foi, fomos até o restaurante e descobrimos que ali vendiam o Pan de Palo.
E funciona assim: você compra a massa, eles colocam num pedaço de pau e você vai assá-la na fogueira com o resto das pessoas, quando terminar você devolve onde comprou para que eles recheiem com o sabor da sua escolha.
Tinha uma placa explicando um pouco melhor sobre o Pan de Palo que dizia:
Na cordilheira andina, no sul do Peru, os povos locais se deslocavam até os vilarejos vizinhos, em viagens que duravam às vezes até dois dias de caminhada.
Nesse período para se alimentarem levavam em suas bolsas uma massa de pão para assar em fogueiras e que podiam ser recheados com algumas iguarias típicas do local, como por exemplo, carne de lhama e choclos.
Trouxemos essa receita especialmente para vocês e adaptamos os recheios para o gostinho brasileiro.
Rafting:
Queríamos muito fazer o rafting no Parque dos Sonhos, mas o nível da água do rio não estava bom naquele dia e cancelaram, mas nós não podíamos deixar Socorro sem praticar rafting.
Ligamos para uma agência de fora do parque que fazia a atividade no Rio do Peixe que iria sair no dia seguinte e reservamos.
A agência que reservamos foi a Próxima Aventura Canoar e no começo achei tudo um pouco atrapalhado.
Eles estavam com alguns convidados no dia e não haviam remos para todos, acontecendo, inclusive, uma situação desagradável de um dos instrutores pegar o remo de uma menina que estava no meu bote. Ele foi muito grosseiro e deixamos estampada nossa indignação.
No fim arrumaram outro remo e fomos pra água, num bote só com mulheres mais o instrutor.
Foram várias quedas e estávamos mandando super bem, mas confesso que na última queda nosso bote ficou preso entre algumas pedras e virou.
Fomos todas para a água, o instrutor conseguiu pegar minha irmã e a Elen que estavam mais próximas, enquanto eu e a outra menina fomos levadas pela correnteza.
Deu um baita cagaço nesse momento, tentei ao máximo fazer as posições que eles recomendam no começo antes de entrarmos na água, mas a correnteza era muito forte e eu não conseguia. Meu pé ficou preso entre duas pedras, foi meio assustador na hora.
Outro instrutor de outro bote conseguiu pegar a outra menina e eu consegui parar em uma pedra grandona que havia no meio do rio até alguém me socorrer também.
No fim eu até achei divertido, mas por esse detalhe do fim eu não sei se faria de novo rs. Já minha irmã diz que tem muita vontade de fazer rafting novamente.
E se você estiver procurando um outro destino de aventura que também tenha rafting, recomendo dar uma olhada no post do blog Destinos e Afins sobre o Rafting em Brotas, o destino mais especializado no assunto em São Paulo.