Um dos maiores destaques para os turistas que vão à Belo Horizonte é a região da Pampulha, que possui muito o que fazer por ali.
Essa parte da capital mineira é muito gostosinha e abaixo você encontra todos os pontos turísticos desse pedaço de Beagá.
Oscar Niemeyer disse “a Pampulha foi o começo da minha vida de arquiteto” e “o início de Brasília“. Podemos ver claramente sua contribuição ao andar pela região.
A Pampulha fica afastada do centro de Belo Horizonte, onde está o Aeroporto da Pampulha com voos domésticos.
Nessa parte contamos com clima calmo, embora em volta da lagoa seja agitadinho, o que é uma delícia pois possui um ambiente saudável e familiar.
Raul Tassini, na década de 1940, disse que “as manhãs ali são repletas de claridade! (…) A tarde, com a vinda da Ave Maria, queima o poente, incendeia tudo, e o panorama é diferente, raras tardes, incomparáveis!”.
O que fazer na Pampulha – Atrações turísticas
Lagoa da Pampulha:
Um símbolo forte da modernidade de JK enquanto prefeito de Belo Horizonte, mas que na verdade foi criada pelo prefeito Otacílio Negrão de Lima para combater os problemas de abastecimento de água na cidade.
Ela tornou-se uma região para onde a população mais abastada iria migrar e acabou se convertendo nesse grande complexo de lazer que conhecemos hoje, fazendo com que tudo ao seu redor tivesse um aumento de preço.
Pessoas de todas as idades praticam exercício no entorno da lagoa, pais levam seus filhos para passear e os turistas estão ali tirando várias fotografias nesse lado de BH que é super tranquilo de conhecer.
Por ser uma lagoa bem extensa, minha dica é alugar uma bike para poder conhecer melhor a área, pois andar por todo seu entorno vai exigir demais de suas perninhas.
Outra opção é pegar um Uber entre as atrações que gostaria de conhecer e são mais longe, já que algumas podemos fazer andando.
Igreja de São Francisco de Assis:
Uma capela diferente, de projeção arquitetônica de Oscar Niemeyer. Na época de sua inauguração, em 1945, a igrejinha não foi muito bem recepcionada, funcionando como Igreja Católica apenas em 1959.
Foi nosso ponto inicial nessa região. Peguei Uber do hotel até a Igreja e deu R$ 25,68.
A igreja contém a Via Sacra, com painéis de Cândido Portinari e jardins de Roberto Burle Marx.
Patrimônio Cultural da Humanidade, esse é um dos mais importantes cartões postais de Belo Horizonte e as pessoas fazem fila para tirar uma foto ali.
Está localizada na Av. Otacílio Negrão de Lima, nº 3000 e está bem em frente à lagoa.
Casa Kubitschek:
A casa de campo onde Juscelino Kubitschek passava seus finais de semana tornou-se um museu, aberto para o público de terça a sábado das 10h às 17h, com entrada gratuita.
Localizado na Av. Otacílio Negrão de Lima, nº 4188, dá para ir andando da Igreja de São Francisco de Assis, curtindo a vibe deliciosa da lagoa.
O projeto foi realizado por Oscar Niemeyer e os jardins por Burle Marx.
Essa casa, hoje, faz parte da campanha “Pampulha: Patrimônio da Humanidade”.
Por lá você vai encontrar referências modernistas com a arquitetura do local, bem como a história e memória dos moradores, JK e também Juracy e Joubert Guerra.
Vemos trechos de cartas pessoais e os móveis restaurados, que apenas deficientes visuais podem tocar. No térreo podemos ver projetos da criação da Pampulha, a inauguração do complexo arquitetônico na Era Kubitschek em BH.
Casa do Baile:
Inconfundivelmente uma obra de Niemeyer, foi construída para ser um espaço de entretenimento noturno para o público, com restaurante e pista de dança.
Foi fechada pela proibição da prática do Cassino que operava ao seu lado, até que em 2002 foi aberta após restauração, transformando-se em um Centro de Referência de Urbanismo, Arquitetura e Design. Nela funciona exposições temporárias e vários outros tipos de eventos.
Está localizada na Av. Otacílio Negrão de Lima, nº 751 em uma ilha artificial e funciona de terça à domingo das 09h às 18h.
O Uber da Casa Kubitschek até lá deu menos de R$ 10,00.
Iate Tênis Clube:
Criado para atender as pessoas de alto nível social, foi projetado por Niemeyer e possui salas abertas à visitação, sendo o Salão Portinari o mais famoso.
Está na Av. Otacílio Negrão de Lima, nº 1350.
Museu de Arte da Pampulha – MAP:
Esse era o prédio do antigo Cassino, que teve suas atividades proibidas e hoje abriga o museu de arte. Também criado por Niemeyer, com jardim de Burle Marx. Eu adorei a visita ao museu.
Está localizado na Av. Otacílio Negrão de Lima, nº 16585. Da Casa do Baile até lá dá menos de R$ 15,00 de Uber. Funciona de terça a domingo das 09h às 18h30 e a entrada é gratuita.
A parte que mais me chamou a atenção foi a exposição Odiolândia, onde passam mensagens pesadas sobre a vida na Cracolândia e afins, que me deu muita vontade de chorar. Precisei, inclusive, respirar fundo.
Existe um café no museu, com banheiros caso precise. A parte externa dá visão para a Lagoa e é de uma tranquilidade maravilhosa.
Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica de Belo Horizonte:
Além das atrações acima, na região da Pampulha possui um complexo que abriga o Jardim Botânico, Jardim Japonês e Zoológico da cidade.
Eu tentei entrar mas estava sem a carteira de vacinação comprovando que tomei a vacina contra a febre amarela e não me deixaram entrar. Não sei se ainda estão exigindo a carteirinha.
O endereço é Av. Otacilio Negrão de Lima, nº 8000 e paga-se para entrar.
► Pela Pampulha está, também, o estádio do Mineirão e o ginásio Mineirinho, mas acabei não conhecendo também.
Porém, a Mari do blog Mariana Viaja fez uma visita guiada por lá. Caso tenha vontade de conhecer, clique no link em cima do nome dela.